Deus Olimpiano: Hades
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Deus Olimpiano: Hades
Aqui na Biblioteca vocês encontraram informações a respeito de cada deus presente aqui e na mitologia grega:
Hoje estaremos falando um pouco sobre o Rei do Submundo:
Hades (em grego antigo Άδης, transl. Hádēs), na mitologia grega, é o deus do Mundo Inferior e dos mortos.
Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus cinco irmãos os Crônidas: as mulheres Héstia, Deméter e Hera, e os homens Posseidon e Zeus.
Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.
Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o fato de ser o governante do Mundo dos Mortos faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras divindades, tais como Tanatos, deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas últimas retratadas na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto Tanatos surge nos mitos da bondosa Alceste ou do astuto Sísifo.
Como o senhor implacável e invencível da morte, é Hades o deus mais odiado pelos mortais, como registrou Homero (Ilíada 9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome fazia usarem no lugar eufemismos, como Plutão (Crátilo 403a).
Raizes do mito
Alexander Murray justifica, quando da divisão dos reinos entre os três irmãos crônidas, que para os antigos gregos, donos de agudo senso de observação das forças naturais, era necessário um poderoso deus a governar o mundo subterrâneo; afinal, uma força "de baixo" impulsionava o crescimento das plantas; das profundezas da terra os preciosos metais eram extraídos; para lá voltavam todos os seres vivos. Esse deus tinha que possuir um duplo caráter: primeiro, como fonte de todas as riquezas (o que é sugerido por seu nome latino Plutão), depois como monarca do obscuro reino, morado pela sombras dos mortos (sugerido pelo nome grego Hades).
Enquanto a primeira atribuição — aquela de dar energia aos vegetais para erguerem-se a partir da semente mergulhada na obscuridade do solo, Hades é visto até como amigo dos homens, o segundo denotava um caráter severo, onde ele surge como deus implacável e incansável, pois não permite que ninguém saia de seu reino, uma vez ali tendo ingressado — este o destino inexorável de todos os homens: voltar para o reino de Hades.
Nas versões mais primitivas, não havia qualquer possibilidade de um destino melhor, após a vida: Hades simplesmente reclamava de volta aquilo que dera. Mais tarde, contudo, surge a possibilidade de uma pós-vida de melhor sorte, onde a esperança duma vida futura mais feliz constituía a base dos chamados mistérios eleusinos; este sentido deriva diretamente do casamento de Hades com Perséfone, representando sua esposa a personificação de vida emergente e juventude. A romã, fruto que fizera com que Perséfone ficasse presa ao Hades, é também chamada de maçã do amor. O uso desta fruta na simbologia é, em razão do grande número de sementes, como sinal de fertilidade; entretanto, não há descedência da união de Hades e Core: a romã, em contradição ao seu signficado, condenara a deusa à infertilidade.
Hoje estaremos falando um pouco sobre o Rei do Submundo:
Hades
Hades (em grego antigo Άδης, transl. Hádēs), na mitologia grega, é o deus do Mundo Inferior e dos mortos.
Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus cinco irmãos os Crônidas: as mulheres Héstia, Deméter e Hera, e os homens Posseidon e Zeus.
Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.
Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o fato de ser o governante do Mundo dos Mortos faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras divindades, tais como Tanatos, deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas últimas retratadas na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto Tanatos surge nos mitos da bondosa Alceste ou do astuto Sísifo.
Como o senhor implacável e invencível da morte, é Hades o deus mais odiado pelos mortais, como registrou Homero (Ilíada 9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome fazia usarem no lugar eufemismos, como Plutão (Crátilo 403a).
Raizes do mito
Alexander Murray justifica, quando da divisão dos reinos entre os três irmãos crônidas, que para os antigos gregos, donos de agudo senso de observação das forças naturais, era necessário um poderoso deus a governar o mundo subterrâneo; afinal, uma força "de baixo" impulsionava o crescimento das plantas; das profundezas da terra os preciosos metais eram extraídos; para lá voltavam todos os seres vivos. Esse deus tinha que possuir um duplo caráter: primeiro, como fonte de todas as riquezas (o que é sugerido por seu nome latino Plutão), depois como monarca do obscuro reino, morado pela sombras dos mortos (sugerido pelo nome grego Hades).
Enquanto a primeira atribuição — aquela de dar energia aos vegetais para erguerem-se a partir da semente mergulhada na obscuridade do solo, Hades é visto até como amigo dos homens, o segundo denotava um caráter severo, onde ele surge como deus implacável e incansável, pois não permite que ninguém saia de seu reino, uma vez ali tendo ingressado — este o destino inexorável de todos os homens: voltar para o reino de Hades.
Nas versões mais primitivas, não havia qualquer possibilidade de um destino melhor, após a vida: Hades simplesmente reclamava de volta aquilo que dera. Mais tarde, contudo, surge a possibilidade de uma pós-vida de melhor sorte, onde a esperança duma vida futura mais feliz constituía a base dos chamados mistérios eleusinos; este sentido deriva diretamente do casamento de Hades com Perséfone, representando sua esposa a personificação de vida emergente e juventude. A romã, fruto que fizera com que Perséfone ficasse presa ao Hades, é também chamada de maçã do amor. O uso desta fruta na simbologia é, em razão do grande número de sementes, como sinal de fertilidade; entretanto, não há descedência da união de Hades e Core: a romã, em contradição ao seu signficado, condenara a deusa à infertilidade.
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Sáb 1 Fev 2014 - 12:40 por WhiteroxBR
» Testezinho para ser meu filho.^^
Sex 31 Jan 2014 - 15:29 por percyjackson12345
» Espadas
Sex 31 Jan 2014 - 15:03 por percyjackson12345
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Sex 31 Jan 2014 - 8:11 por percyjackson12345
» Quero ser reclamado
Sáb 18 Jan 2014 - 22:40 por Vitor Simas Delore
» Quero ser reclamado
Sáb 18 Jan 2014 - 22:39 por Vitor Simas Delore
» CADÊ O PESSOAL ???
Qui 5 Dez 2013 - 7:02 por gabriel dante